Várzea do Capibaribe
é toque de caixa é baque de alfaia é rangir de ganzá
Várzea do Capibaribe
é dama que dança é ogã que toca saudando orixá
O vento cantou na mata
quando a alfaia bateu
esses são os ogãs maracatu
e Abissal sou eu
sou eu, sou eu
e Abissal sou Eu
Cheguei galopando num raio
trago na voz o trovão
Pernambuco estampado em meu peito
e o Recife no coração
Batuque escravo
abafado na senzala
se nem o tempo te cala
o açoite não calou
sou tua voz
no ofício da alegria
propagando dia a dia
o baque desse tambor
sou eu sou eu
e Abissal sou Eu
sexta-feira, 4 de junho de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Letra da música 'Meu Bairro' do grupo Nova Geração
Várzea, um bairro ricamente cultural.
A Várzea, meu lugar de origem.
Refletindo sobre um assunto
Que martela minha cabeça
Por incrível que pareça
Eu vou falar um pouco do meu bairro
A Várzea!
Tem quase a mesma idade do Recife
Maluco acredite,
Foi lá que eu nasci, vivi, cresci
Por isso eu to aqui te convidando pro rolê
.............. Brasilit ou R.B
Os piche em todo canto a gente vê
R.M e Ninho das Cobra
E a celebridade é da localidade
Ambolê e Vila Anita
Malvina e Vila Arraes
Nosso povo pede paz!
Precaução nunca é demais.
Campo do Banco e Seis de Março
Eu gosto do que eu faço!
Por isso eu vou rimando sem embaço
Passando pelos Lote e a Rua da Levada
Sempre dou de cara com a rapaziada
Inocop, bloco oito, Bulani
Essa é a galera que não para de curtir
Família Dale Louco, CDU, que cola no Bigode
Caninha com mel só pra quem pode.
Dá o primeiro gole!
No ensaio de pinote, quase ninguém viu
Cheguei no Beira-Rio!
Pelada da papa: Nem perde nem empata
Sempre tudo acaba em fumaça e cachaça
Se você não sabe ou não conhece
A Várzea é um lugar ricamente cultural
Lá tem muito grupo produzindo a cultura no quintal
Tem o rap, tem reggae, tem o samba
Tem o maracatu e a ciranda
Cavalo-marinho!
No meio dessa estrada Eu não to sozinho,
A várzea tem história pra contar:
Desde o baile funk, o 797
Quem é desse tempo, eu sei que n esquece
Carnaval de rua.....
No meio da avenida só vejo a multidão
Viaja na emoção de trazer a sua memória
Um pouco dessa história
Que ficou guardada no passado
Para sem lembrada no presente
Hoje, tenho orgulho de fazer parte dessa gente
Várzea tu és a minha Várzea querida
De você eu tenho orgulho e me declaro!
Converso sentimento e batidas, Várzea!
A Várzea, meu lugar de origem.
Refletindo sobre um assunto
Que martela minha cabeça
Por incrível que pareça
Eu vou falar um pouco do meu bairro
A Várzea!
Tem quase a mesma idade do Recife
Maluco acredite,
Foi lá que eu nasci, vivi, cresci
Por isso eu to aqui te convidando pro rolê
.............. Brasilit ou R.B
Os piche em todo canto a gente vê
R.M e Ninho das Cobra
E a celebridade é da localidade
Ambolê e Vila Anita
Malvina e Vila Arraes
Nosso povo pede paz!
Precaução nunca é demais.
Campo do Banco e Seis de Março
Eu gosto do que eu faço!
Por isso eu vou rimando sem embaço
Passando pelos Lote e a Rua da Levada
Sempre dou de cara com a rapaziada
Inocop, bloco oito, Bulani
Essa é a galera que não para de curtir
Família Dale Louco, CDU, que cola no Bigode
Caninha com mel só pra quem pode.
Dá o primeiro gole!
No ensaio de pinote, quase ninguém viu
Cheguei no Beira-Rio!
Pelada da papa: Nem perde nem empata
Sempre tudo acaba em fumaça e cachaça
Se você não sabe ou não conhece
A Várzea é um lugar ricamente cultural
Lá tem muito grupo produzindo a cultura no quintal
Tem o rap, tem reggae, tem o samba
Tem o maracatu e a ciranda
Cavalo-marinho!
No meio dessa estrada Eu não to sozinho,
A várzea tem história pra contar:
Desde o baile funk, o 797
Quem é desse tempo, eu sei que n esquece
Carnaval de rua.....
No meio da avenida só vejo a multidão
Viaja na emoção de trazer a sua memória
Um pouco dessa história
Que ficou guardada no passado
Para sem lembrada no presente
Hoje, tenho orgulho de fazer parte dessa gente
Várzea tu és a minha Várzea querida
De você eu tenho orgulho e me declaro!
Converso sentimento e batidas, Várzea!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Poema dedicado a Maria Luíza (de Joaquim Cardozo)
Eu te quero a ti e somente,
Eu que compreendia a beleza das prostitutas e dos portos,
Que sofri a violência da solidão no meio das multidões das grandes ruas,
Que vi paisagens do céu erguidas sobre a noite do mais alto e puro mar,
Que errei por muito tempo nos jardins deliciosos dos amores incertos e obscuros.
Eu te quero a ti sempre e somente.
Eu te quero a ti pura e tranqüila
Preciosa entre todas as mulheres
Que como rosas, como lírios, sobre mim se debruçaram,
Entre aquelas que de mim se aperceberam
Ao doce esmaecer das tardes luminosas.
Eu te quero a ti pura e tranqüila.
Nos espelhos da memória refletida
Pelas horas do meu tempo transpareces
E o Sol do meu deserto te ilumina
E a noite do meu sono te adormece.
Eu te pressinto no silêncio das verdades que ignoro,
No silêncio e no delírio dos desejos impossíveis:
através de um céu sem nuvens, do céu que é um prisma azul
Eu te revelarei a cor da tempestade
E a refração serena do meu mais íntimo segredo...
Em horizontes de ouro e de basalto
Indicarei o teu caminho
Entre flores de luar...
Farei uma lenda sobre teus cabelos...
Soneto Somente
Nasci na várzea do Capibaribe
De terra escura, de macio turvo,
De luz dourada no horizonte curvo
E onde a água doce, o massapê proíbe.
Sua presença para mim se exibe
No seu ar sereno que inda hoje absorvo,
E nas noites, com negridão de corvo.
Antes que ao porto do seu céu arribe
A lua. Assim só tenho essa planície...
Pois tudo quanto fiz foi superfície
De inúteis coisas vãs, humanamente.
De glórias e de alturas e universos
Não tenho o que dizer nestes meus versos:
– Nessa várzea nasci, nasci somente.
sábado, 17 de abril de 2010
Tarde Lúdica aproxima Comunidade, Universidade e Centro Cultural
O projeto Pontes de Cultura está acompanhando o surgimento do Centro Cultural Várzea do Capibaribe, um espaço próximo a UFPE entre as imediações do antigo “Bar da tripa”. Esta antiga casa que vai se transformando em espaço comunitário funciona com algumas atividades, tais como: Escolinha maternal sob orientação da pedagogia Waldorff, grupo de discussão sobre parto humanizado, aulas de flauta, canto e teatro para criançada além do trabalho de geração de renda que está sendo construído por algumas mães da escolinha.
Nosso projeto de extensão conheceu esta experiência em visitas pela comunidade e já se associou a esta frente de trabalho na ajuda pedagógica a turma da Flauta e teatro bem como na articulação do trabalho com geração de renda. Acompanham mais de perto esta atuação os bolsistas Valmir Assis e Berlano Benis (Alunos de Ciências Socias da UFPE).
Na última quinta feira deste mês (dia 18) participamos de mais uma atividade junto a comunidade da Várzea. Os alunos da turma da flauta e teatro compreenderam a dificuldade no passo mantido em aproximar a circunvizinhança dos espaços de articulação coletiva e propôs uma tarde lúdica convidando as avós para assistir algumas apresentações das oficinas que realizam, assim poderiam aproximar os moradores a essa nova realidade. O que era um momento para homenagear as vovós deu espaço a toda família e logo vinham chegando pais, mães e parentes das crianças.
No início das apresentações Valmir falou um pouco do Centro Cultural e conversou com os moradores sobre o Bairro da Várzea, ali alguns comentaram sobre as mudanças do Bairro nos últimos trinta anos. O bate papo foi preparando terreno para assistir as manifestações culturais dos meninos e meninas. O grupinho intitulado de Raio de Luz apresentou várias músicas na flauta, coreografias, entre elas as Bachianas de Villa Lobos e encerrou com uma pequena peça sobre o meio ambiente onde coreografaram a canção Terra Planeta água de Guilherme Arantes. Encerrando esta atividade Valmir e Berlano agradeceram a participação de todos e todas aproveitando para falar um pouco do projeto de extensão que se desenvolve junto à comunidade local. Por fim como em toda festa tudo acabou com um lanche bem gostoso, preparado por algumas lideranças.
Nosso projeto de extensão conheceu esta experiência em visitas pela comunidade e já se associou a esta frente de trabalho na ajuda pedagógica a turma da Flauta e teatro bem como na articulação do trabalho com geração de renda. Acompanham mais de perto esta atuação os bolsistas Valmir Assis e Berlano Benis (Alunos de Ciências Socias da UFPE).
Na última quinta feira deste mês (dia 18) participamos de mais uma atividade junto a comunidade da Várzea. Os alunos da turma da flauta e teatro compreenderam a dificuldade no passo mantido em aproximar a circunvizinhança dos espaços de articulação coletiva e propôs uma tarde lúdica convidando as avós para assistir algumas apresentações das oficinas que realizam, assim poderiam aproximar os moradores a essa nova realidade. O que era um momento para homenagear as vovós deu espaço a toda família e logo vinham chegando pais, mães e parentes das crianças.
No início das apresentações Valmir falou um pouco do Centro Cultural e conversou com os moradores sobre o Bairro da Várzea, ali alguns comentaram sobre as mudanças do Bairro nos últimos trinta anos. O bate papo foi preparando terreno para assistir as manifestações culturais dos meninos e meninas. O grupinho intitulado de Raio de Luz apresentou várias músicas na flauta, coreografias, entre elas as Bachianas de Villa Lobos e encerrou com uma pequena peça sobre o meio ambiente onde coreografaram a canção Terra Planeta água de Guilherme Arantes. Encerrando esta atividade Valmir e Berlano agradeceram a participação de todos e todas aproveitando para falar um pouco do projeto de extensão que se desenvolve junto à comunidade local. Por fim como em toda festa tudo acabou com um lanche bem gostoso, preparado por algumas lideranças.
Recife, 22 de março de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Atuação do Pontes até o momento.

Em laranja no canto inferior direito está o CFCH-UFPE.
Em amarelo é o o campo de pesquisa que o Pontes de Cultura está se debruçando até o momento.
Em vermelho está mais ou menos o trajeto que já percorremos - partindo do CFCH, circundando o Campo do Banco, adentrando a comunidade (já descrita por Diego em suas primeiras impressões) e retornando pela Afonso Olindense .
Em vermelho está mais ou menos o trajeto que já percorremos - partindo do CFCH, circundando o Campo do Banco, adentrando a comunidade (já descrita por Diego em suas primeiras impressões) e retornando pela Afonso Olindense .
segunda-feira, 1 de março de 2010
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